25 fevereiro 2025
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Vice do PT revela razões para a diminuição da popularidade de Lula e…

O vice-presidente do PT e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, expressou, em entrevista ao programa Ponto de Vista, que a abordagem do governo Lula está inadequada, destacando que a agenda não deveria se concentrar exclusivamente em uma reforma fiscal. Quaquá observou que, embora a macroeconomia esteja em um bom estado, é fundamental implementar novas ideias e promover um diálogo mais profundo com a população.

Durante a entrevista, o prefeito fez críticas severas ao núcleo governamental próximo ao presidente, sugerindo que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, seria uma boa escolha para assumir um cargo no governo, mesmo com as divergências existentes. Segundo ele, Gleisi possui a capacidade de dialogar e defender o PT sem se submeter a uma postura de bajulação em relação a Lula.

Quaquá ressaltou a necessidade de reestruturar os ministérios com indivíduos que tenham a habilidade de se comunicar com o presidente e que não sejam meramente bajuladores, como muitos integrantes do núcleo central atual. Ele ainda enfatizou que não existe um núcleo central forte no governo e que a criação desse espaço político é crucial para uma governança mais eficiente, permitindo discussões contínuas, mesmo em situações de desacordo.

Para o vice-presidente do PT, o partido tem se concentrado excessivamente em temas de comportamentos, quando deveria expandir suas discussões para incluir projetos de desenvolvimento abrangentes. Ele defendeu a candidatura de Lula em 2026 e mencionou a importância da exploração de petróleo na Margem Equatorial, criticando a burocracia que, segundo ele, impede grandes investimentos no país.

Quaquá argumentou que é essencial formular um projeto de desenvolvimento que envolva o Legislativo e o setor privado, a fim de promover um crescimento substancial da economia nacional. Ele reiterou que a agenda atual do governo está equivocada e necessita de transformação para garantir uma distribuição de riqueza mais equitativa.

O advogado e idealizador da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis, também participou do programa e comentou sobre a proposta defendida por alguns bolsonaristas de reduzir o tempo de punição de oito para dois anos para políticos que estejam sob a alçada da legislação. Essa alteração impactaria diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, que permanece inelegível até 2030, e Reis fez críticas a essa proposta.

O programa, apresentado por Marcela Rahal, abordou ainda as principais notícias do dia com a participação do colunista Robson Bonin, e o público foi incentivado a interagir enviando perguntas por meio das redes sociais ou chat.

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