Até o presente momento, 20 mulheres relataram terem sido alvos de ações do mastologista. Algumas dessas vítimas estavam sob tratamento de câncer.
O médico Danilo Costa, de 46 anos, tornou-se réu em um processo judicial após sua prisão em 3 de fevereiro. Ele enfrenta graves acusações relacionadas a violência sexual contra pacientes e funcionárias de um hospital em Itabira, Minas Gerais. A investigação teve início após a filha de uma das pacientes registrar um boletim de ocorrência, alegando que sua mãe havia sido abusada sexualmente pelo médico. Esse relato motivou o Ministério Público de Minas Gerais a atuar, resultando em uma denúncia formal contra Costa por diversos crimes, incluindo seis casos de estupro consumado e dois de tentativa de estupro.
Além das acusações de estupro, o médico também enfrenta duas denúncias de importunação sexual. É relevante observar que algumas das vítimas estavam em tratamento de câncer, o que intensifica a gravidade das alegações. O caso tem gerado grande repercussão e preocupação entre a comunidade de profissionais de saúde e a população em geral. Em resposta às denúncias, o Ministério Público não apenas formalizou a acusação contra o médico, mas também instaurou um procedimento cível para investigar a postura do hospital em relação às reclamações recebidas.
Adicionalmente, um processo criminal foi aberto para examinar a conduta do diretor da instituição, evidenciando a seriedade com que as autoridades estão lidando com a situação. As investigações sugerem que alguns dos abusos podem ter ocorrido há até dez anos, indicando que a problemática se prolongou por um extenso período sem que as vítimas tivessem a chance de buscar justiça. A revelação de que esses crimes se prolongaram por tanto tempo levanta questões pertinentes sobre a proteção das pacientes e a responsabilidade das instituições de saúde.
