Na quinta-feira, Donald Trump recebeu o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. Durante o encontro, discutiram os próximos passos na guerra na Ucrânia e o papel da Europa no conflito. Trump expressou confiança de que o presidente russo, Vladimir Putin, irá respeitar a proposta de cessar-fogo e não realizará novos ataques à Ucrânia, caso um acordo de paz seja estabelecido. Entretanto, Starmer manifestou ceticismo em relação a essa afirmação.
Trump também informou que teve conversas produtivas tanto com representantes da Rússia quanto da Ucrânia, afirmando que as negociações para encerrar o conflito estão progredindo. Ele mencionou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o visitará na sexta-feira (28) para assinar um acordo significativo para ambas as partes, que, segundo Trump, aprofundará os laços entre os países.
Os representantes britânicos reiteraram o apoio a um cessar-fogo, enfatizando que o acordo não deve beneficiar os agressores da Ucrânia. Starmer busca dos Estados Unidos garantias de segurança para os ucranianos e, assim como o presidente francês Emmanuel Macron, defende o envio de tropas para manter a paz na Ucrânia após o fim da guerra, algo que a Rússia classificou como uma ameaça à sua soberania.
Em Moscou, Putin expressou satisfação com a recente reaproximação dos laços entre Rússia e Estados Unidos, afirmando que as elites ocidentais estão determinadas a manter a instabilidade global e tentarão prejudicar o diálogo reestabelecido entre as duas nações. O presidente russo advertiu os países europeus sobre o que vê como uma sabotagem à reaproximação entre os americanos e os russos.
Na busca por uma resolução para o conflito, Trump tem mantido negociações diretas com Putin, uma abordagem que contrasta com a de seu predecessor, Joe Biden, que evitou diálogo com o líder russo e defendia a resolução da questão ucraniana sem a participação da Ucrânia nas conversas.
