Na última sexta-feira (28), a indicação da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) para a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República gerou reações diversas entre os parlamentares nas redes sociais. O deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, expressou suas preocupações, afirmando que a escolha é um “sinal preocupante” do futuro do país. Ele ressaltou que, em meio a uma crise de credibilidade, o governo optou por uma figura conhecida por sua trajetória política repleta de conflitos e radicalização, o que dificultaria a construção de consensos.
Outros críticos também se manifestaram. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) apontou que a escolha de Gleisi para a pasta é um erro, mencionando que ela é vista como a “mulher mais odiada do Congresso”. Na mesma linha, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) fez comentários negativos ao relacionar a nomeação com a possibilidade de uma piora no governo, especialmente caso uma determinada outra figura fosse alçada a um cargo chave.
Parlamentares com uma postura mais moderada adotaram uma atitude cautelosa em relação à nomeação de Gleisi. Seis horas após o anúncio, não havia publicações de membros da coalizão governamental comentando o assunto.
Por outro lado, aliados do governo demonstraram apoio à nova secretária. O deputado André Janones (Avante-MG) compartilhou uma fotografia com Gleisi e desejou sucesso em sua nova função, destacando sua capacidade para o cargo. A deputada Dandara Tonantzin (PT-MG) também parabenizou Gleisi, reconhecendo a importância da função que ela irá desempenhar na comunicação entre os poderes Executivo e Legislativo.
Por fim, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) expressou confiança na competência e liderança de Gleisi, enfatizando que suas habilidades serão cruciais para fortalecer o diálogo e a articulação institucional nesta nova fase de reconstrução do país.
