19 abril 2025
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A determinação judicial acerca do caso de Edir Macedo

O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, não obteve sucesso em uma ação judicial movida contra a Netflix no ano passado. Em outubro, ele e o bispo Renato Cardoso ingressaram com um processo buscando a retirada do documentário “O Diabo no Tribunal” da plataforma de streaming. Lançado em 2023, o filme aborda um julgamento nos Estados Unidos em que o réu alegou ter cometido um assassinato sob a alegação de “posse demoníaca”.

De acordo com o religioso, que também é proprietário da Record, o documentário utilizou imagens de sessões da Universal de maneira inadequada, o que o teria prejudicado. Na ação, ele afirma que “as imagens pessoais foram inseridas no filme sem a devida autorização em um contexto claramente sensacionalista”. Por outro lado, a defesa da Netflix argumentou que a produção utiliza cenas em um contexto geral que ilustram clérigos interagindo com fiéis supostamente “possuídos”, sem ligação direta com a igreja.

Na sua decisão, a juíza Paula da Rocha e Silva destacou que a remoção do vídeo configuraria censura, e que as breves aparições dos bispos nas imagens tornam “a identificação quase imperceptível”. Ela também ressaltou que, neste momento, não se pode identificar um dano grave, especialmente porque não há menção específica aos autores.

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