7 abril 2025
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A inteligência artificial pode ameaçar o seu emprego? Descubra agora!

A longo prazo, é possível que todas as atividades profissionais conhecidas sejam realizadas por alguma forma de inteligência artificial. No entanto, isso pode demorar, possivelmente até o século 22. Nesse processo, há a expectativa de que ocorrerão mudanças significativas, como já se observa em vários setores onde a automação tem provocado transformações profundas.

O tema da substituição por máquinas é uma preocupação significativa para muitos profissionais no Brasil. Uma pesquisa recente revelou que três em cada quatro trabalhadores no país temem perder seus empregos para a inteligência artificial. Essa pesquisa, que ouviu mais de 5.000 pessoas em vários países da América Latina, traz à tona as inquietações diárias sobre o futuro do trabalho.

É necessário questionar se esse medo é justificado. A resposta depende da área de atuação de cada um. Importante ressaltar que a possibilidade de um evento ocorrer não garante que ele acontecerá. Uma pesquisa do Fundo Monetário Internacional (FMI) discute a aceitação social da inteligência artificial e os desafios enfrentados entre a invenção de tecnologias e a sua implementação real, incluindo obstáculos técnicos, questões de legislação e preocupações éticas e reputacionais.

O FMI também apontou que cerca de 40% dos empregos atuais podem estar em risco em um futuro próximo. Porém, diversos estudos, como um realizado pelo MIT, sugerem que a automação total do trabalho ainda não é uma realidade iminente. As tarefas mais ameaçadas geralmente incluem atividades repetitivas e de baixo nível de interação social, deixando de fora funções que envolvem a manipulação manual.

A discussão sobre automação também indica que algumas profissões podem desaparecer enquanto outras surgem, resultando em um equilíbrio dinâmico no mercado de trabalho. Um relatório do Fórum Econômico Mundial previu que até 2027 serão criados 69 milhões de novos empregos, ao mesmo tempo em que outros 89 milhões podem deixar de existir. Esse cenário apresenta um desafio para a manutenção do equilíbrio.

Os profissionais que desejam se manter relevantes no mercado devem explorar duas abordagens. A primeira é a integração de ferramentas de inteligência artificial em suas rotinas de trabalho. Essa capacidade de utilizar a tecnologia de maneira competitiva, referida como literacia generativa, é essencial. Isso implica que a probabilidade de ser substituído por uma máquina é menor do que a de ser superado por outra pessoa que utilize essas ferramentas de maneira mais eficiente.

A segunda abordagem envolve a reinvenção constante, focando em habilidades que a inteligência artificial ainda não possui, como pensamento crítico, inteligência emocional e soluções criativas. Diversos especialistas apontam a necessidade de recomeços e transições de carreira como uma realidade cada vez mais comum. Em palavras de um diretor de uma organização relevada no tema, o aprendizado futuro será uma parte fundamental do cotidiano profissional.

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