No dia 6 de janeiro de 2025, pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard & Smithsonian, localizado em Cambridge, Massachusetts, divulgaram uma descoberta significativa na revista Nature Astronomy. Utilizando o Telescópio Espacial James Webb (JWST), foram identificadas mais de 40 estrelas individuais em uma galáxia situada a 6,5 bilhões de anos-luz da Via Láctea, uma localização próxima ao início do universo.
O Telescópio James Webb é amplamente reconhecido como uma das mais avançadas ferramentas científicas criadas pela humanidade. As imagens e análises obtidas através desse telescópio possibilitaram à Nasa a descoberta de uma infinidade de novas galáxias, planetas, estrelas e outros corpos celestes, que são fundamentais para o aprofundamento do conhecimento sobre o universo.
Destacam-se algumas imagens que apresentam detalhes surpreendentes, como no caso do aglomerado estelar NGC 602, localizado nas proximidades da Pequena Nuvem de Magalhães, que está a aproximadamente 200.000 anos-luz da Terra. Essas observações são vitais para estudos astronômicos.
Adicionalmente, com o auxílio do telescópio, é possível prever eventos astronômicos, como a fusão de duas galáxias. A galáxia IC 2163, representada à esquerda, está se movendo lentamente em direção à maior NGC 2207. Esta observação é crucial para a compreensão das interações galácticas.
Embora o Webb possua extraordinária capacidade óptica, os pesquisadores muitas vezes utilizam instrumentos complementares para criar imagens ainda mais detalhadas, como demonstrado na captura da Nebulosa de Órion. Em colaboração com o Observatório Chandra da Nasa, a imagem revela estrelas jovens que emitem radiação eletromagnética em altas frequências, apresentando cores vivas, como vermelho, verde e azul.
Essas descobertas e imagens impressionantes do Telescópio Espacial James Webb oferecem novos insights sobre a beleza e a complexidade do universo.