15 abril 2025
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A OpenAI Planeja Lançar Rede Social Estilo X: A Reação de Elon Musk será Surpreendente?

Há aproximadamente dois meses, a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, foi utilizada por Sam Altman, da OpenAI, para responder a Elon Musk em um novo capítulo de sua conturbada relação, que envolve a cofundação da OpenAI. Atualmente, a rede social pode se tornar um novo campo de disputas entre esses bilionários. A OpenAI está em fase de desenvolvimento de sua própria rede social, que, embora ainda esteja em estágio inicial, apresenta diversas semelhanças com a plataforma de Musk, conforme informações de várias fontes ligadas ao projeto.

Conforme essas fontes, a nova plataforma reúne a geração de imagens do ChatGPT com um feed social. Altman tem buscado ativamente opiniões e contribuições externas sobre o que está sendo elaborado nesse ambiente. No entanto, não se tem clareza sobre se a OpenAI pretende lançar a rede social como um aplicativo independente ou integrá-la ao ChatGPT. Contudo, é evidente que essa nova iniciativa poderá intensificar as tensões existentes entre as partes envolvidas.

Em fevereiro deste ano, em mais uma ação polêmica, Musk fez uma proposta não solicitada de US$ 97,4 bilhões para adquirir a OpenAI. A proposta foi apresentada por Marc Toberoff, advogado de Musk. Ele declarou que era momento da OpenAI retornar ao foco que a tornou uma força para o bem, centrada na segurança e no conceito de código aberto. A oferta contava ainda com a participação de investidores como Valor Equity Partners e Baron Capital. Musk enfatizou seu compromisso com essa transformação.

Em resposta a essa movimentação, Altman utilizou a plataforma X para contra-argumentar. Ele disse que, em vez da compra oferecida, poderia adquirir o Twitter por um valor de US$ 9,74 bilhões, que é significativamente inferior ao montante pago por Musk em 2022. Em resposta, Toberoff mencionou que o grupo liderado por Musk estaria disposto a igualar ou ultrapassar qualquer oferta que superasse a dele, mas a realidade é que, em um curto espaço de tempo, o valor hoje necessário para tal aquisição se tornou consideravelmente mais elevado.

No final de março, a OpenAI anunciou a captação de US$ 40 bilhões em um novo investimento. Este aporte, liderado pelo Softbank e com a participação de grandes nomes como Microsoft, Coatue Management e Thrive Capital, resultou em uma avaliação total da empresa em US$ 300 bilhões. Além disso, outros desenvolvimentos refletem um acirramento dessa disputa. Em janeiro, a OpenAI revelou a criação da Stargate, uma joint venture com a Oracle e o Softbank, que prevê um investimento de até US$ 500 bilhões para a construção de data centers voltados para a inteligência artificial nos Estados Unidos.

Musk, mais uma vez se manifestando via X, expressou ceticismo sobre a viabilidade desse montante, afirmando que o Softbank não dispunha dos recursos necessários. No entanto, Altman contestou a afirmação, mostrando confiança na capacidade de financiamento do projeto. O clima de animosidade entre os dois tem raízes em disputas legais, através das quais Musk alega que a OpenAI desviou de sua missão original como uma entidade sem fins lucrativos.

As ações judiciais mais recentes refletem essa tensão e se concentraram na mudança da OpenAI para uma estrutura com fins lucrativos, um processo que ganhou destaque em outubro de 2024, quando a empresa anunciou um investimento de US$ 6,6 bilhões liderado pela Thrive Capital. A nova rede social que está sendo desenvolvida poderia ser um dos caminhos para a OpenAI solidificar essa transição. No entanto, a iniciativa também poderia colocá-la em conflito direto com outras grandes empresas do setor, como a Meta de Mark Zuckerberg.

Recentemente, surgiram rumores sobre a Meta estar preparando a adição de um feed social ao seu assistente de inteligência artificial. Altman, respondendo aos rumores, comentou em sua conta no X que talvez a OpenAI também considerasse essa direção. Caso a OpenAI lance sua rede social, teria acesso a dados exclusivos e em tempo real, o que facilitaria o treinamento de seus modelos de inteligência artificial, algo que empresas como Meta e a nova assistente de Musk já utilizam.

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