Desde o anúncio do remake de “Vale Tudo”, a novela original de 1988, surgiram preocupações entre os fãs quanto às possíveis alterações em um dos grandes sucessos da teledramaturgia. A expectativa é alta, levando a equipe responsável pela nova versão a frequentemente se manifestar para tranquilizar o público. O diretor Paulo Silvestrini afirmou que “a essência da obra está preservada”, destacando que os personagens e a trama permanecem. Ele enfatiza que o público poderá esperar “pequenas homenagens”, que podem se manifestar tanto por meio de recursos estéticos quanto em uma linguagem narrativa diferente, caracterizando a produção como uma “releitura vintage”. Silvestrini expressou sua intenção de fazer com que os espectadores se sintam recompensados por assistir à nova versão.
A autora do remake, Manuela Dias, compartilhou sua perspectiva sobre a audiência, mencionando que cerca de 40% dos espectadores já conhecem a versão de 1988. Ela comparou a experiência a reencontrar um amigo de longa data, ressaltando que a nova versão apresentará “novos conceitos” e “novas formas de ler” a história. Dias, que tem experiência anterior com novelas como “Amor de Mãe” e “Cordel Encantado”, reconheceu que o mundo mudou ao longo dos anos, influenciando a forma como as narrativas são percebidas e recebidas.
