domingo, fevereiro 2, 2025
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A Resposta Irônica de Michelle Bolsonaro à Denúncia de Delação

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez uma postagem irônica em suas redes sociais após seu nome ser mencionado no depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, que foi ex-ajudante de ordens da Presidência da República e fez um acordo de colaboração premiada. O conteúdo divulgado pela mídia no último domingo, 26, insinuava que a esposa do ex-presidente pertenceria a um grupo extremista que desejava realizar um golpe de estado.

Na manhã de segunda-feira, Michelle compartilhou em seu Instagram uma captura de tela de uma notícia, acompanhada de um avatar dela “chorando de rir”. Segundo a delação, um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, também faria parte desse grupo. O deputado procurou minimizar a situação, comentando nas redes sociais que Cid já havia alterado seu depoimento várias vezes.

Mais tarde, no mesmo dia, a ex-primeira-dama voltou ao tema. Em uma nova publicação em seu Instagram, ela disse: “Neste vídeo de 2023, ensino como dar os únicos ‘golpes’ que conheço. O governo das trevas segue com sua velha e falida estratégia de cortina de fumaça. Somente quem quer cai!”. Ela também compartilhou vídeos de reuniões do PL Mulher — cuja presidência é dela — incentivando suas correligionárias.

O trecho da colaboração de Mauro Cid que foi divulgado pelo jornal no último domingo, 26, é parte do depoimento que ele prestou à Polícia Federal em agosto de 2023. Naquele depoimento, ele mencionou a existência de um grupo de apoiadores mais radicais que defendiam a ideia de um golpe para manter Jair Bolsonaro no poder. Além de Eduardo e Michelle, fariam parte desse grupo o ex-assessor Filipe Martins, o general Mário Fernandes e alguns senadores.

A investigação não encontrou evidências adicionais contra Michelle, motivo pelo qual ela não consta entre os indiciados no relatório final do inquérito relacionado ao golpe. A delação é considerada um instrumento para a coleta de provas, o que significa que tudo que o delator afirmar precisa ser corroborado por outras evidências para que possa ser usado para incriminar alguém.

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