16 março 2025
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A Sombria Visão de Bolsonaro Acerca de Sua Possível Prisão

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta um julgamento marcado para ocorrer em 25 de março de 2025 no Supremo Tribunal Federal (STF), relacionado a uma suposta tentativa de golpe de Estado. Recentemente, Bolsonaro manifestou temor de ser envenenado caso venha a ser preso. A decisão da Corte sobre a aceitação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) deve ocorrer nos próximos dias, envolvendo além de Bolsonaro, mais sete indivíduos acusados de participação na trama após as eleições de 2022.

Em uma entrevista ao podcast Flow, Bolsonaro abordou sua trajetória política até assumir a presidência e fez uma comparação com Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. Segundo Bolsonaro, sua vida é marcada por eventos significativos, inclusive ressaltando que sobreviveu a um ataque com facada, comparando sua experiência com a de Trump, que sofreu um atentado ao levar um tiro. Ele comentou que a sobrevivência nesse contexto é rara, mas destacou que, apesar das semelhanças, uma diferença significativa entre eles é a fortuna.

Bolsonaro afirmou que não acredita que sua morte ocorrerá na prisão, expressando que acredita que “Deus não o colocou aqui para morrer atrás das grades”. Ele enfatizou sua certeza de que, se for preso, poderá ser alvo de envenenamento, pois acredita que sua presença em uma cela geraria desconforto a alguns e que, por isso, a solução seria sua eliminação.

O presidente da 1ª Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, definiu a data do julgamento após a liberação da denúncia pelo ministro Alexandre de Moraes. Caso a denúncia seja aceita, tanto Bolsonaro quanto os demais réus passarão a responder por tentativa de golpe de Estado. Durante a mesma entrevista, Bolsonaro discutiu o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, mencionando que, em sua delação, Cid afirmou ter conhecimento sobre um decreto que Bolsonaro teria redigido para instaurar um “estado de defesa” visando impedir a posse de Lula. Bolsonaro questionou a veracidade das informações apresentadas, expressando dúvidas sobre como Cid poderia ter tal conhecimento, uma vez que ele próprio não estava ciente dos detalhes mencionados.

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