O Aeroporto de Heathrow, localizado na Grã-Bretanha, comunicou que está funcionando normalmente e está totalmente operacional. Essa confirmação surge após um incêndio que danificou o fornecimento de energia, levando a uma interrupção significativa nas operações do aeroporto, o mais movimentado da Europa. O incidente causou um grande transtorno nas viagens aéreas internacionais, com um esforço concentrado das empresas do setor para redirecionar passageiros e recuperar a programação de voos.
O incêndio ocorreu em uma subestação elétrica que fornecia energia para o aeroporto, resultando no fechamento do local por várias horas. Embora algumas operações tenham sido retomadas na noite anterior, a interrupção prolongada impulsionou um surto de pessoas à procura de acomodações limitadas, enquanto as companhias aéreas se esforçavam para organizar o retorno de aeronaves e tripulações. De acordo com um porta-voz de Heathrow, uma equipe ampliada foi mobilizada no aeroporto para auxiliar os passageiros que foram afetados pela situação.
A administração do aeroporto informou que centenas de funcionários estavam disponíveis nos terminais, além de terem adicionado mais voos à programação para facilitar o tráfego de mais de 10.000 passageiros. Diversas estimativas indicam que o setor de aviação pode sofrer prejuízos financeiros significativos, o que levanta questionamentos sobre a segurança da infraestrutura crítica, especialmente em relação aos planos de contingência. Um executivo de uma associação global de companhias aéreas expressou preocupações sobre a falha no planejamento, dada a importância do aeroporto.
Na sexta-feira, estava programado para o aeroporto operar 1.351 voos, transportando aproximadamente 291.000 passageiros, mas muitos desses voos foram redirecionados para outros aeroportos no Reino Unido e na Europa. O executivo do aeroporto anunciou a expectativa de que as operações voltassem à normalidade no dia seguinte. Em relação à responsabilidade financeira pelos danos, o executivo mencionou que procedimentos adequados estavam em vigor, mas não especificou quem arcará com os custos.
Para ajudar a reduzir o congestionamento, o Departamento de Transportes do Reino Unido suspendeu temporariamente as restrições de voos noturnos. Contudo, o executivo de uma das principais companhias aéreas alertou que a interrupção teria um impacto significativo em todos os clientes nas datas subsequentes. Por sua vez, outra companhia aérea indicou que esperava retomar quase toda a sua programação, embora a situação permanecesse dinâmica e em constante avaliação.
Diversas companhias aéreas internacionais tiveram que alterar seus planos de voo devido à situação, com dados mostrando que várias delas retornaram aos seus aeroportos de origem. As ações de várias dessas empresas apresentaram queda no mercado financeiro. Especialistas em aviação notaram que a magnitude das interrupções recentes lembra eventos semelhantes de anos anteriores, como a crise provocada pela nuvem de cinzas vulcânicas em 2010, que resultou no cancelamento de um grande número de voos.
Os preços das acomodações nas proximidades do aeroporto aumentaram consideravelmente, refletindo a alta demanda por quartos. A polícia local informou que, após uma avaliação inicial, o incêndio não está sendo tratado como suspeito, embora as investigações continuem. O Corpo de Bombeiros de Londres está focado na análise do equipamento envolvido no incidente. Os aeroportos de Londres, incluindo Heathrow, enfrentaram interrupções semelhantes nos últimos anos, com problemas de sistemas automatizados e falhas operacionais também registradas em 2023.