terça-feira, fevereiro 4, 2025
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ALAGAMENTOS AFETAM JARDIM PANTANAL: MORADORA RELATA SITUAÇÃO CRÍTICA NA ZONA LESTE DE SP

Uma residente do Jardim Pantanal, localizada na zona Leste de São Paulo, relatou que diversas famílias estão enfrentando isolamento há mais de três dias devido às enchentes que afligem a região. Em um vídeo gravado por uma professora da Associação dos Clubes de Mães, é possível observar uma das ruas do bairro completamente submersa, com águas invadindo as residências. A referida associação oferece cursos à comunidade, como cabeleireiro, cuidador de idosos e manicure, mas, segundo a professora, as aulas estão suspensas devido à inundação das dependências da associação.

A professora informou que a maior parte dos alunos é oriunda da comunidade local, a qual também sofreu com alagamentos em suas residências. “Famílias estão ilhadas há mais de três dias, sem conseguir sair de casa”, relatou. A Defesa Civil do Estado de São Paulo reitera o alerta para a possibilidade de intensas chuvas na região. Em Salto, o Rio Tietê apresenta um volume de água cinco vezes superior ao normal.

A professora também solicitou doações para as famílias afetadas no bairro. Até o momento, a comunidade conseguiu arrecadar leite, café e bolachas, mas a demanda por itens ainda é significativa, incluindo produtos de higiene pessoal, fraldas de diversos tamanhos, absorventes e alimentos. As doações podem ser direcionadas à Associação de Mães.

Os moradores do Jardim Pantanal enfrentam problemas relacionados a enchentes há aproximadamente trinta anos. Em uma coletiva de imprensa, o prefeito da capital, Ricardo Nunes, abordou a atual situação do bairro, enfatizando que é “impossível ir contra a natureza” e conter o Rio Tietê. Ele argumentou que obras de drenagem e contenção não são opções viáveis para a emergência das águas na região.

Nunes destacou que muitas residências estão situadas em áreas de várzea, onde, com a elevação das águas em decorrência das chuvas, não há para onde a água escoar, resultando em inundações nas residências. A proposta de um dique, estimado em R$ 1 bilhão, para controlar o Rio Tietê e evitar novos alagamentos, não está sendo considerada pelo governo. A prefeitura está avaliando a possibilidade de realocar as casas, oferecendo auxílio financeiro que varia entre R$ 20 mil a R$ 50 mil, dependendo da situação de cada residência.

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