sexta-feira, janeiro 31, 2025
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Alckmin defende dignidade em relação a deportados dos EUA

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, expressou sua satisfação com a decisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, de retirar as algemas dos brasileiros que foram deportados dos Estados Unidos. Alckmin também comentou sobre o envio de um avião da Força Aérea Brasileira para levá-los ao seu destino final, em Minas Gerais. Ele fez referência ao artigo da Constituição que menciona os Direitos Humanos e destacou que “nossa Constituição consagra a dignidade da pessoa humana como um princípio fundamental da república e a supremacia dos direitos humanos como um dos pilares das suas relações internacionais”.

As acusações feitas por deportados nos Estados Unidos foram classificadas como “muito graves” pela ministra. Brasileiros que foram deportados relataram sofrer agressões e maus-tratos durante o voo vindo dos EUA. O Itamaraty também se manifestou sobre o tratamento dispensado aos deportados, descrevendo-o como “degradante” e anunciou que questionará as autoridades dos Estados Unidos sobre o ocorrido.

Na noite do último sábado, o chanceler Mauro Vieira se reuniu com o superintendente interino da Polícia Federal no Amazonas e o comandante do 7º Comando Aéreo Regional, em Manaus. Durante o encontro, relataram ao chanceler as experiências dos brasileiros repatriados. Um voo que transportava 88 brasileiros aterrissou no Aeroporto Internacional de Manaus em vez de seguir diretamente para Belo Horizonte, em Minas Gerais, devido a um reabastecimento. Informações indicaram que o avião teve problemas técnicos com o ar-condicionado, o que gerou um clima de tumulto entre os passageiros e resultou na interrupção do trajeto para Minas Gerais.

Os brasileiros foram transportados algemados enquanto estavam nos Estados Unidos. Após sua chegada ao Brasil, o Ministério da Justiça ordenou a remoção das algemas, considerando essa prática como uma “evidente violação dos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”. Ao chegarem em Belo Horizonte, os repatriados também relataram dificuldades com a alimentação, problemas técnicos e maus-tratos, além de agressões durante o voo americano.

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