A Amazon formulou uma proposta para adquirir o TikTok em um contexto delicado, em que a plataforma enfrenta a possibilidade de proibição nos Estados Unidos ou a necessidade de se desvincular de sua controladora chinesa. A proposta foi comunicada por meio de uma carta enviada ao vice-presidente dos EUA, JD Vance, e ao secretário de comércio, Howard Lutnick. No entanto, as partes envolvidas nas negociações parecem não considerar a proposta de forma séria.
A preocupação relacionada à segurança nacional acerca da propriedade chinesa do TikTok motivou legisladores a aprovarem uma legislação que visa forçar a venda da plataforma, com expectativa de implementação em janeiro. Apesar disso, o ex-presidente Donald Trump decidiu adiar a execução da norma, mesmo após a confirmação de sua constitucionalidade pela Suprema Corte dos EUA.
Trump tem programada uma reunião com altos funcionários da Casa Branca para discutir a situação do TikTok. Um possível resultado das discussões poderia incluir a participação de novos investidores americanos, como Oracle e Blackstone, embora a adequação desta solução aos requisitos da legislação federal ainda permaneça incerta. É importante mencionar que a Amazon anteriormente tentou desenvolver um concorrente do TikTok, denominado Inspire, mas essa iniciativa não teve êxito. Além disso, a Amazon não é a primeira empresa a demonstrar interesse pela plataforma; em 2020, empresas como Microsoft e Walmart também tentaram adquirir o TikTok. Por outro lado, a empresa chinesa reafirma que não está à venda, mencionando a resistência do governo chinês a um potencial acordo.
