Sarah Jessica Parker, conhecida por interpretar Carrie Bradshaw na série “Sex and The City”, expressou seu apreço pela designação de anti-heroína que recebeu ao longo dos anos. A personagem, frequentemente vista como controversa, passou a ser analisada criticamente pelas novas gerações, especialmente com o lançamento do spin-off “And Just Like That”. Parker observa que essa descrição permite que Carrie exiba características que historicamente foram atribuídas aos homens.
A personagem de Carrie, ao desafiar as expectativas sobre como as mulheres devem se comportar, é considerada por muitos da geração Z como confusa, egocêntrica e impulsiva. Um aspecto central dessa percepção é seu relacionamento intermitente com o empresário Mr. Big, retratado por Chris Noth, que inclui falhas de comunicação e manipulações. Durante as seis temporadas da série, os espectadores visualizaram Carrie enfrentando repetidamente os mesmos conflitos, sem efetuar mudanças significativas em sua vida. Em entrevista, Parker defendeu a personagem, afirmando que “[Carrie] não foi uma pessoa histérica descontrolada durante os nove anos que passou na televisão”.
Embora parte do público critique a personagem, muitas mulheres ainda se reconhecem nas experiências amorosas de Carrie e suas amigas — Charlotte, Miranda e Samantha — que têm relacionamentos com diversos parceiros até encontrarem suas verdadeiras almas gêmeas. Parker destaca que, apesar das frustrações nas relações, a série também aborda temas como a busca por um lar e felicidade, que podem ter significados variados para cada indivíduo.
As seis temporadas de “Sex and the City” podem ser assistidas na plataforma Max e na Netflix, enquanto as duas temporadas de “And Just Like That” estão disponíveis exclusivamente na Max.
