No Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos (SP), as autoridades aduaneiras realizam a retenção de uma variedade de itens que chegam ao Brasil diariamente, devido ao risco de contaminação. Entre os produtos apreendidos estão cadáveres de animais, frutas, tubérculos, cortes de carne e queijos sofisticados.
Desde 2021, a entrada de produtos de origem suína é proibida no Brasil, em resposta à Peste Suína Africana (PSA). No entanto, passageiros que retornaram de países como o Reino Unido e a Espanha têm trazido na bagagem embutidos de porco e carnes frescas. Entre os produtos frequentemente apreendidos está o Jamón ibérico, um presunto valorizado no mercado europeu. Também são confiscadas carnes que não possuem identificação e que não são acompanhadas de rótulo de inspeção sanitária.
Recentemente, a unidade de Vigilância Sanitária de Guarulhos (Vigiagro Guarulhos) também interceptou uma variedade de produtos alimentícios, incluindo ervas, frutas e legumes. Além disso, descobriu-se a presença de animais secos e em estado de decomposição, como morcegos, camaleões, sapos, cobras e mamíferos. De acordo com a vigilância, é obrigatório apresentar uma autorização de importação e um certificado que cumpra todas as exigências para a entrada de material de multiplicação animal.
A unidade enfatiza que a importação desses materiais deve ser realizada de forma regular pelo terminal de cargas, com a devida licença de importação. Nos últimos meses, foram apreendidos também buquês de flores e ovos com um século de idade, uma iguaria tradicional da culinária chinesa. Todos os itens confiscados são encaminhados para retenção e incineração.