15 abril 2025
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Argentina enfrenta sua terceira greve geral contra as medidas do governo Milei

A Confederação Geral do Trabalho (CGT) da Argentina anunciou a realização de uma greve geral de 36 horas que terá início ao meio-dia da quarta-feira (9) e se estenderá até a meia-noite da quinta-feira (10). Esta greve representa a terceira mobilização nacional contra a administração do presidente Javier Milei, em protesto contra as políticas econômicas e o piso salarial adotados pelo governo, além de buscar a defesa dos salários e direitos dos aposentados.

A mobilização é promovida pelas principais centrais sindicais do país e teve início com manifestações em frente ao Congresso Nacional argentino. De acordo com informações locais, serviços de trens, metrôs e táxis estão totalmente paralisados. O transporte aéreo opera parcialmente, com menos da metade da capacidade normal, enquanto as operações foram suspensas em apoio à greve pelos sindicatos do setor aéreo.

Funcionários da educação de todo o país também se uniram à Greve Nacional dos Professores, gerando uma forte adesão ao movimento. Os serviços de correio e coleta de lixo estão igualmente interrompidos. As demandas da paralisação incluem o respeito aos salários e direitos dos aposentados, a defesa da indústria nacional, a promoção de obras públicas, a implementação de um plano nacional de emprego e a cessação da repressão às manifestações.

Além da CGT, outras organizações sindicais, como a Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma (CTA-A) e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras da Argentina (CTA-T), estão ativamente envolvidas na organização desta greve. Esta é a terceira vez que essas três centrais se unem para promover uma paralisação, tendo ocorrido anteriores em 24 de janeiro e 9 de maio do ano passado.

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