O artista britânico Stuart Semple afirma ter reproduzido uma nova cor identificada por cientistas em um estudo recente. Contudo, os pesquisadores indicam que a cor observada no experimento não pode ser vista a olho nu, o que significa que a tinta de Semple representa apenas uma aproximação dessa tonalidade.
De acordo com a pesquisa publicada na revista Science Advances, os cientistas estimularam as células fotorreceptoras do olho humano individualmente por meio de lasers. Essa abordagem permite a visualização de cores inusitadas, além do espectro limitado que a visão natural consegue perceber. A cor percebida pelos participantes do estudo foi nomenclaturada como “olo” e descrita como um azul-esverdeado com uma saturação muito superior aos tons que podem ser observados por meio da visão humana.
Stuart Semple denominou sua tinta inspirada na nova cor de “yolo”, um trocadilho que combina o nome atribuído pelos cientistas com o acrônimo que significa “you only live once” (você só vive uma vez). O artista compartilhou em suas redes sociais que passou a noite trabalhando na liberação dessa nova cor para o público e que a tinta já está disponível para compra em seu site.
Entretanto, considerando que a cor visualizada no estudo não pode ser reconhecida a olho nu, é provável que a tinta produzida por Semple seja um tom semelhante, mas com uma saturação muito inferior à da cor “olo”.