Uma ativista ambiental foi detida pelas forças armadas israelenses, assim como outros militantes pró-Palestina, a bordo do barco Madleen, que estava transportando ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza. É reportado que Greta Thunberg, uma destacada ativista sueca, deixou Israel e está a caminho da Suécia, com uma parada programada na França.
O veleiro “Madleen”, que levava doze ativistas de diversas nacionalidades, partiu da Itália no início de junho com o objetivo de fornecer assistência humanitária à Faixa de Gaza, que enfrenta uma grave crise humanitária em decorrência de mais de um ano e meio de conflito entre Israel e o Hamas. Na manhã de segunda-feira, a Marinha israelense interceptou a embarcação a aproximadamente 185 quilômetros da costa de Gaza.
O barco foi fretado pela Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC), um movimento internacional criado em 2010, que promove ações não violentas de solidariedade ao povo palestino, unindo esforços de ajuda humanitária e protestos políticos contra o bloqueio de Gaza. Os ativistas detidos foram levados, nesta terça-feira, ao aeroporto Ben Gurion, nas proximidades de Tel Aviv, para seu processo de repatriação.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, aqueles que não concordaram em assinar os documentos de deportação e deixar o país seriam encaminhados a uma autoridade judicial para que sua expulsão fosse autorizada. A mensagem do ministério, divulgada em uma rede social, incluía uma imagem de Thunberg em um voo para a Suécia. O governo israelense afirmou que a ativista e os demais indivíduos tentaram realizar uma provocação midiática, com a intenção de promover uma agenda própria. A pressão internacional sobre Israel para encerrar o conflito em Gaza tem aumentado, especialmente em função das dificuldades enfrentadas pela população local e das restrições que resultam em um estado crítico, conforme relatado pela ONU.
