Manifestantes picharam “Gaza não está à venda” no campo de golfe de Turnberry, localizado na Escócia, em resposta à proposta de um empresário americano de transformar a região em uma “Riviera do Oriente Médio”.
Na noite de sexta-feira (7), um grupo de ativistas pró-Palestina realizou um ato no complexo de golfe Turnberry, deixando a mensagem “Gaza não está à venda” no gramado. Além da pichação, os ativistas danificaram o campo e borrifaram tinta vermelha na sede do local, que pertence ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A Ação Palestina reivindicou a responsabilidade pela ação, criticando as declarações de Trump sobre a situação na região. A controvérsia em torno do ex-presidente se intensificou após ele sugerir a possibilidade de deslocar palestinos de Gaza para o Egito e a Jordânia.
Essas declarações geraram uma forte reação pública, especialmente em um contexto de trégua delicada entre Israel e Hamas, após um conflito que começou em 7 de outubro de 2023, resultando em um alto número de vítimas. Um porta-voz da Ação Palestina declarou que o grupo não aceita que Gaza seja tratada como propriedade de terceiros, referindo-se diretamente às palavras de Trump. A situação permanece tensa, com a população local vivendo sob a ameaça de um conflito prolongado que causou milhares de mortos e feridos.
As autoridades escocesas estão investigando os danos causados no complexo de golfe. Um representante do Trump Turnberry caracterizou o ato como “infantil e criminoso”, ressaltando a necessidade de responsabilização pelos danos ao patrimônio. A polícia está buscando identificar os responsáveis e esclarecer melhor as circunstâncias do incidente.
