25 fevereiro 2025
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Áudios Revelam: A Verdade Sobre o Golpe Confirmada!

O programa Fantástico apresentou diversos áudios coletados de celulares de indivíduos envolvidos na organização de um golpe. As informações analisadas, em comparação com essas gravações, revelam importantes detalhes sobre a situação.

Os conspiradores tentaram descredenciar as urnas eletrônicas, utilizando até mesmo táticas ilegais, mas sem sucesso. Em um dos áudios, há a comunicação de um homem identificado como Mauro Cid, que afirma: “Estamos recebendo pessoal de TI, hackers… Temos pessoas infiltradas em vários lugares, monitorando e repassando informações. Mas até agora, ninguém trouxe algo que pudesse iniciá-la.”

Um suposto hacker, falando com Mauro Cid, mencionou que pretendia investigar arquivos do TSE, em busca de inconsistências. Ele indicou que precisaria de contatos dentro do governo. Quase por coincidência, uma tia dele tinha ligação com a ministra Damares, que sugeriu um contato com um assessor de Bolsonaro, e o grupo da Abin foi chamado para ajudar. Contudo, o suposto hacker criticou as capacidades técnicas da Abin.

Grupos golpistas estavam incentivando e apoiando os manifestantes que participaram do acampamento que deu origem aos eventos de 8 de janeiro. Em um diálogo, um manifestante solicitou ao general Mario Fernandes a liberação de uma tenda, enquanto um caminhoneiro indagava sobre a continuidade da presença deles no local, se colocando à disposição até o fim.

O general Mario Fernandes, então secretário geral do governo, havia expressado preocupações sobre a necessidade de se considerar uma “alternativa” antes das eleições para evitar um cenário semelhante a 1964. Posteriormente, Bolsonaro teve acesso a um rascunho com propostas golpistas e decidiu ajustá-las na esperança de atrair o general Freire Gomes, comandante do Exército.

No entanto, Freire Gomes afastou-se da ideia, alertando o presidente de que poderia ser preso se persistisse. Em comunicações sobre a situação, oficiais relataram que o Alto Comando do Exército estava dividido sobre apoiar o plano de Bolsonaro. A Marinha mostrou disposição para se unir, mas apenas se uma colaboração de outras forças estivesse garantida, considerando os riscos envolvidos.

Um assessor da Secretaria-Geral da Presidência indicou que o Alto Comando do Exército estava se fechando contra a proposta do presidente, pensando prioritariamente na proteção da instituição militar. Outro oficial reafirmou que o presidente estava relutante em assinar o decreto, temendo possíveis repercussões legais.

Apesar de muitos indivíduos terem se juntado ao movimento sem plena compreensão, os eventos de 8 de janeiro foram, de fato, uma tentativa de golpe. Um coronel exortou que ações diretas deveriam ser direcionadas ao Congresso e que as Forças Armadas poderiam ser utilizadas como um instrumento de pressão para contestar os resultados eleitorais.

Já um outro oficial sugeriu que a pressão popular poderia levar à invasão, inviabilizando tentativas de controle pela força policial. A partir desse ponto, a crença de que não havia uma tentativa de golpe tornou-se difícil de sustentar, visto que a ausência de apoio militar foi um fator crucial que impediu a efetivação do golpe.

Existem, no entanto, algumas ressalvas. Primeiramente, até o momento, não há provas que conectem diretamente Bolsonaro aos eventos de 8 de janeiro. Além disso, o sistema judicial brasileiro ainda não se atualizou, continuando a empregar métodos questionáveis ao divulgar informações seletivas, o que levanta preocupações acerca da integridade do processo.

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