segunda-feira, fevereiro 3, 2025
HomeInternacionalAUMENTO CHOCANTE NAS EXECUÇÕES DE SOL: DADOS DA ONU ALERTAM MUNDO

AUMENTO CHOCANTE NAS EXECUÇÕES DE SOL: DADOS DA ONU ALERTAM MUNDO

Um edifício de vários andares no distrito central de Pechersk, em Kiev, sofreu danos após um ataque de mísseis hipersônicos por parte das forças russas.

A missão de monitoramento de direitos humanos da ONU para o conflito na Ucrânia registrou um aumento significativo nos relatos de execuções de soldados ucranianos que foram capturados pelo Exército da Rússia nos últimos meses, conforme um documento divulgado recentemente. Foram registrados 79 casos de execuções em 24 incidentes distintos desde o final de agosto do ano anterior.

Vários soldados ucranianos que se renderam ou estavam sob custódia das Forças Armadas russas foram mortos a tiros no local. Relatos de testemunhas indicam também que houve mortes de soldados ucranianos desarmados e feridos. O direito internacional humanitário proíbe a execução de prisioneiros de guerra e de combatentes feridos, caracterizando tais atos como crimes de guerra.

A avaliação realizada pela ONU se baseou em fotografias e vídeos provenientes de fontes ucranianas e russas, que mostram execuções ou corpos, além de entrevistas detalhadas com testemunhas. Segundo a chefe da missão, algumas autoridades russas pediram explicitamente por tratamento desumano e até pela execução dos capturados.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia fez um apelo por ação internacional imediata em resposta a essas denúncias, ressaltando que as execuções brutais de prisioneiros de guerra ucranianos pela Rússia evidenciam a gravidade da situação. Ele enfatizou a necessidade de novas ferramentas legais internacionais e medidas concretas para responsabilizar os responsáveis pelos atos.

Além do aumento no número de mortes entre soldados capturados, dados recentes da ONU indicam um incremento nas mortes de civis durante a guerra, que continua desde fevereiro de 2022. Em 2024, pelo menos 2.064 civis foram mortos e 9.089 ficaram feridos, um aumento em relação ao ano anterior, quando 1.971 civis perderam a vida e 6.626 ficaram feridos, um crescimento atribuído principalmente ao aumento do uso de bombardeios aéreos por parte da Rússia.

NOTÍCIAS RELACIONADAS
- Publicidade -

NOTÍCIAS MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido !!