Fernando Haddad, ministro da Fazenda, reiterou a falta de alternativas em uma reunião com os presidentes da Câmara e do Senado em Brasília. Durante o encontro, ele destacou que o governo opera no limite de sua capacidade financeira. Haddad alertou sobre a gravidade de uma possível revogação do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mencionando as sérias consequências que isso traria para o funcionamento da administração pública.
A dificuldade em manter a arrecadação tributária, especialmente com o IOF, representa um desafio significativo para o fechamento das contas deste ano. Além disso, essa situação compromete a possibilidade de financiar um aumento nos gastos públicos em 2026, ano marcado por eleições presidenciais e legislativas.
Diante dessa situação crítica, os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, precisam negociar o calendário legislativo com líderes de bancadas, que já apresentaram diversas propostas para reverter o aumento do IOF. Motta, Alcolumbre e Haddad decidiram não avançar no veto ao aumento do imposto até metade de junho, período que o governo utilizará para explorar alternativas para aumentar a arrecadação e garantir a regularidade dos pagamentos federais.
A falta de opções tem forçado o governo e o Congresso a buscar soluções inovadoras para um problema recorrente. Com a escassez de recursos e o aumento contínuo dos gastos, a realidade das contas públicas parece ainda mais desafiadora.