23 fevereiro 2025
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Autoridades dos EUA exigem a liberação urgente dos reféns em Israel

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, atribuiu a libertação de reféns em Gaza ao presidente Donald Trump. A declaração foi feita após o Hamas ter libertado mais seis israelenses no dia 22 de julho, como parte da primeira fase de um acordo de cessar-fogo em andamento. Rubio também solicitou a liberação imediata dos reféns restantes em uma postagem em uma rede social.

No contexto desse acordo, o Hamas concordou em soltar seis reféns israelenses, enquanto Israel, em retribuição, planejava liberar mais de 600 prisioneiros palestinos. Contudo, a entrega por parte de Israel foi adiada devido à necessidade de realizar novas revisões de segurança. Essas medidas fazem parte das condições da primeira fase do acordo de cessar-fogo estabelecido entre Israel e o grupo palestino, que teve início no dia 19 de janeiro. As ações tanto da administração do ex-presidente Joe Biden quanto da equipe de transição de Donald Trump foram consideradas fundamentais para a concretização do acordo, conforme afirmado por autoridades dos EUA e de Israel.

Compreende-se que o governo de Israel e o Hamas chegaram a um consenso sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que envolve a liberação gradual de reféns e prisioneiros palestinos. Desde o início de 2023, Israel empreendeu intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza como resposta a uma invasão do Hamas, que resultou na morte de 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. O grupo, que não reconhece Israel como um Estado, reivindica o território israelense para a Palestina. O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou várias vezes seu compromisso em eliminar as capacidades militares do Hamas e resgatar os indivíduos detidos em Gaza.

Além das ações aéreas, o Exército de Israel tem realizado incursões terrestres no território palestino, o que resultou no deslocamento de grande parte da população de Gaza. A situação humanitária na região foi classificada como catastrófica por várias instituições, incluindo a ONU, que alertam sobre a escassez de alimentos, medicamentos e a propagação de doenças.

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