Na madrugada de terça-feira, dia 8, uma agência bancária em Guaxupé, Minas Gerais, foi invadida por um grupo de criminosos armados. De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, a ação durou aproximadamente 40 minutos e resultou em um policial militar ferido. Os suspeitos chegaram ao local em três veículos e utilizaram explosivos durante o ataque. Até o momento, não foram registradas prisões, nem se há confirmação se algum valor foi subtraído da instituição financeira. As autoridades estão realizando um cerco na área para localizar os envolvidos, que seguem um padrão de ação conhecido como “novo cangaço”. Este tipo de crime tem gerado crescente preocupação e uma proposta de lei está em discussão no Congresso Nacional para que seja tipificado como um crime específico, com penas mais severas.
Atualmente, os indivíduos que cometem crimes dessa natureza podem enfrentar penas que variam entre 8 a 10 anos. Contudo, a legislação proposta pode aumentar essas sanções significativamente, quadruplicando as penas para os responsáveis por esses atos. A intenção é endurecer as consequências legais para aqueles envolvidos em atividades violentas.
Além disso, a proposta em tramitação sugere que a intimidação violenta e o controle de áreas urbanas sejam classificados no Código Penal como crimes graves. O domínio de regiões urbanas poderia ser considerado como crime hediondo, resultando em penas de 15 a 30 anos, com possibilidade de até 40 anos em casos de homicídio. A intimidação violenta, que inclui ações como depredação e saques, pode acarretar penas de 6 a 12 anos, que poderiam ser ampliadas para até 24 anos se houver vítimas fatais.