O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, respondeu a um artigo da revista The Economist que criticou a atuação do tribunal e do ministro Alexandre de Moraes. Barroso defendeu a saúde da democracia brasileira, destacando que o STF funciona dentro de um sistema de freios e contrapesos, em que as decisões tomadas de forma individual são ratificadas pelo colegiado. A publicação britânica assegurou que o ministro Moraes “divide opiniões” e expressou preocupações sobre o que considera um “poder excessivo” dos juízes no Brasil. Em contraste, Barroso afirmou que o país desfruta de uma democracia sólida, onde os direitos fundamentais são respeitados e assegurados.
Barroso ressaltou que, conforme as normas do processo penal, ações envolvendo altas autoridades devem ser examinadas por turmas do tribunal, não pelo plenário. Ele elogiou a atuação de Moraes, afirmando que o ministro exerce suas funções com coragem e que suas decisões são sempre confirmadas pelos outros magistrados do STF. A revista também comentou sobre as ações de Moraes em relação à liberdade de expressão nas redes sociais, que geraram controvérsia, incluindo críticas de figuras como Elon Musk, que o chamou de “ditador tirânico”. Barroso explicou que a suspensão do X (ex-Twitter) no Brasil ocorreu devido à falta de representantes legais da plataforma no país, e não por questões relacionadas ao conteúdo postado.
