O presidente do Belarus, Alexander Lukashenko, propôs que líderes da Rússia, Ucrânia e dos Estados Unidos se reunam em Minsk para discutir a possibilidade de um acordo de paz. Essa iniciativa surge em um contexto de crescente tensão, já que o conflito entre os dois países se estende por mais de três anos, resultando em um número significativo de fatalidades. A escolha de Belarus como local para as negociações levanta preocupações sobre a imparcialidade, considerando a forte aliança entre Lukashenko e o presidente russo, Vladimir Putin.
A proposta foi compartilhada por meio de uma declaração ao blogueiro americano Mario Nawfal e divulgada pela agência de notícias estatal Belta. Lukashenko manifestou sua disposição para atuar como mediador nas conversas e expressou sua expectativa quanto à presença de Trump, Putin e do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Minsk. Ele ressaltou a necessidade de alcançar um entendimento com a Ucrânia, reconhecendo a influência significativa que Zelensky exerce em seu país. Essa oferta surgiu poucos dias após uma intensa troca de ideias entre Trump, o vice-presidente dos Estados Unidos e Zelensky na Casa Branca, um evento que atraiu a atenção da mídia global.
A proposta de Minsk também surge em meio a rumores de um possível acordo entre a Ucrânia e os Estados Unidos, o que poderia influenciar a duração do conflito. A situação é intricada e envolve múltiplos interesses, com a comunidade internacional acompanhando de perto os desenvolvimentos. A incerteza sobre um cessar-fogo ou uma continuidade da guerra permanece, e a oferta de Lukashenko representa um novo fator em um cenário já volátil. A expectativa gira em torno da capacidade das negociações em Minsk de realmente contribuir para a restauração da paz na região.
