O Vaticano emitiu, no final da tarde deste domingo, um novo boletim médico sobre a saúde do Papa Francisco, informando que ele apresenta o início de uma leve insuficiência renal, embora controlada. As atualizações sobre o estado de saúde do pontífice, que continua crítico, são monitoradas de Roma. Conforme divulgado, ele tem conseguido se comunicar e, desde a noite anterior, não houve novas crises respiratórias. O Papa recebeu transfusões de sangue e continua a receber oxigênio através de um cateter nasal.
De acordo com o boletim oficial, o Papa se mantém vigilante e orientado. A complexidade de sua condição clínica, bem como a necessidade de aguardar os efeitos das terapias medicamentosas, resultam em um prognóstico reservado. Na manhã de domingo, mesmo em sua internação, ele participou da Santa Missa no apartamento montado para sua recuperação.
A hospitalização do Papa não paralisou os eventos programados para o Jubileu 2025, que inclui a recepção de milhares de peregrinos na cidade. Nesta manhã, na Basílica de São Pedro, muitos fiéis se reuniram para a missa do Jubileu dos Diáconos, e a movimentação foi considerada normal para um domingo. O arcebispo Rino Fisichella leu a homilia que deveria ser apresentada pelo Papa. A mensagem destacou a ausência de esperança em meio ao ódio, e enfatizou a importância do perdão e da reconciliação.
O monsenhor ressaltou que, mesmo hospitalizado, o Papa está presente em espírito e pediu que os presentes orassem por ele durante este período delicado. Este evento marcou a conclusão de uma das celebrações do Jubileu 2025, que atraiu seis mil peregrinos de 100 países.
O Brasil se destacou como uma das nações com o maior número de inscritos, contando com 230 diáconos e seus familiares presentes nas festividades em Roma. Durante a celebração, 23 novos diáconos permanentes foram ordenados, incluindo dois brasileiros: Rogério Reis, da Arquidiocese de Porto Alegre, e Luís Roberto, da Arquidiocese de São Paulo.
Além disso, o Papa não pôde participar da oração do Angelus nas últimas duas semanas, mas enviou uma mensagem escrita, reafirmando sua confiança no tratamento e destacando a importância do descanso na recuperação. Ele também comentou sobre a situação da guerra na Ucrânia e fez apelos por paz em outras regiões conflituosas, incluindo a Palestina, Israel, Oriente Médio, Mianmar, Quivu e Sudão.
