O gabinete de Alexandre de Moraes tem desempenhado um papel central na gestão de questões relacionadas a indivíduos condenados e monitorados por atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Em uma única sessão, o ministro do STF tomou diversas medidas referentes a situações ligadas a esses acusados.
Um indivíduo foi declarado foragido, e antes de emitir um novo mandado de prisão, o ministro solicitou que o advogado fosse notificado, na expectativa de que o acusado retornasse espontaneamente. Em outra ocorrência, um monitorado violou as restrições de sua área permitida e justificou sua ausência afirmando que havia saído para realizar atividades de propaganda. Ele mencionou dificuldades financeiras, como contas de água e luz em atraso, o que levou Moraes a liberar a justificativa.
Em uma situação diferente, o ministro intimou a defesa de um investigado que não compareceu a um curso de democracia. Além disso, tomou providências contra outro defensor de um dos acusados, cujo cliente havia violado a proibição de uso das redes sociais imposta por Moraes.
Ainda se registrou um caso em que a Procuradoria Geral da República solicitou o bloqueio de uma conta bancária, pertencente a uma bolsonarista, que alegou ter apenas mil reais, frutos de seu trabalho como costureira e manicure. O pedido foi acatado, resultando na perda dos recursos que ela utilizava para o sustento.
O ministro também se deparou com solicitações sobre a retirada de tornozeleiras durante exames de saúde, o trânsito de condenados para visitar parentes em estado crítico e liberações para eventos de formatura, além de outras questões relacionadas à rotina dos condenados.