Jair Bolsonaro é um político que frequentemente é associado a declarações enganosas e manipulações. Recentemente, ele expressou satisfação com uma pesquisa que o coloca em posição favorável, após anos de ataques a institutos de pesquisa. Essa mudança de postura é notável, considerando que o ex-presidente normalmente critica os resultados que não o favorecem.
Em 18 de fevereiro, Bolsonaro utilizou a diminuição da popularidade do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, como parte de sua estratégia para reafirmar sua presença no cenário político, especialmente diante da iminente denúncia pela Procuradoria-Geral da República relacionada a um suposto golpe. Ele fez comentários sobre um possível medo entre os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e enfatizou sua própria posição nas pesquisas, afirmando que teria 5% à frente do ex-presidente, além de citá-la como um indicativo de incompetência.
Bolsonaro se referiu a dados de uma nova pesquisa da Paraná Pesquisa, que o coloca à frente na corrida presidencial, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Além disso, ele reforçou suas alegações sem comprovações de que haveria manipulação eleitoral. Essa abordagem parece se alinhar com uma estratégia mais ampla, uma vez que a deslegitimação das pesquisas sempre fez parte de um plano mais elaborado. Entretanto, ao ver números que o favorecem, sua retórica muda consideravelmente.