Após a apresentação da denúncia pelo chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo Jair Bolsonaro e outros investigados em uma suposta trama golpista, a defesa do ex-presidente emitiu uma nota de repúdio ao documento. A defesa expressou surpresa e indignação ao afirmar que Bolsonaro nunca se envolveu em quaisquer ações que ameaçassem a estrutura do Estado Democrático de Direito ou suas instituições.
Os advogados ressaltaram que não existem mensagens que sustentem as acusações dirigidas ao presidente, mesmo após uma extensa investigação que incluiu análise de seus dispositivos pessoais. A defesa observou que, em quase dois anos de apurações, apesar das medidas invasivas e da detenção de apoiadores, não foram encontrados elementos que conectassem Bolsonaro às alegações apresentadas.
Além disso, a defesa criticou a denúncia por alegar a participação do presidente em planos contraditórios, baseando-se em apenas uma delação premiada que foi alterada diversas vezes por um delator cuja voluntariedade é questionável. A defesa afirmou que o delator alterou sua versão repetidamente, o que compromete a credibilidade das suas declarações. Por fim, enfatizou a confiança de Bolsonaro na Justiça, acreditando que a denúncia não será aceita devido à sua fragilidade, incoerência e falta de evidências concretas que a sustentem no âmbito judicial.
