A transferência do ex-presidente Jair Bolsonaro para o Hospital DFStar foi realizada após consenso entre ele, seus familiares e um médico.
Na sexta-feira, dia 11, Bolsonaro foi internado em Natal devido a dores abdominais. No dia seguinte, ele foi transferido do Hospital Rio Grande para Brasília em uma aeronave equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O desembarque ocorreu no Aeroporto de Brasília, e, em seguida, ele foi levado de ambulância para o Hospital DFStar, localizado na Asa Sul, em um trajeto de aproximadamente 10 minutos.
Está prevista uma cirurgia no intestino para o ex-presidente neste domingo, dia 13. De acordo com o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, Bolsonaro apresenta um quadro estável, mas deve realizar a remoção de obstruções intestinais. Ele relatou ter sentido dores intensas e uma “dilatada distensão abdominal”.
Em boletim médico divulgado pelo Hospital Rio Grande, foi informado que Bolsonaro teve uma noite tranquila e todos os seus sinais vitais e exames estavam dentro da normalidade. A pressão arterial e os batimentos cardíacos permanecem normais, sem a necessidade de medicação. O relatório destaca que o ex-presidente está em excelente estado de humor, com redução da distensão abdominal e sem requerer analgésicos.
Na última sexta-feira, o ex-presidente experimentou dores abdominais agudas e foi atendido com urgência no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, Rio Grande do Norte. Posteriormente, foi transferido para o Hospital Rio Grande. O comunicado médico indicou que ele chegou ao hospital apresentando distensão abdominal e dor. Em suas redes sociais, Bolsonaro relacionou o problema a complicações no intestino delgado, decorrentes de cirurgias realizadas após o atentado a faca que sofreu em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante sua candidatura presidencial em 2018.
