O ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível até 2030, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta inelegibilidade se deve ao fato de ele ter levantado questionamentos infundados sobre a integridade do sistema de votação eletrônico utilizado no Brasil. Além disso, Bolsonaro se tornou réu após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ter aceitado a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que alegou uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. A denúncia afirma que Bolsonaro tentou obstruir a posse de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente alega ser inocente e se considera um alvo de perseguição.
Recentemente, Bolsonaro manifestou apoio à líder da direita francesa, Marine Le Pen, que também foi declarada inelegível por cinco anos devido a um desvio de fundos públicos. Ele denunciou uma suposta “perseguição” direcionada a Le Pen e expressou esperança de que ela consiga reverter a situação e concorra nas eleições presidenciais de 2027. Em sua declaração, Bolsonaro posicionou-se contra o que considera ações de “Lawfare” e ativismo judicial, caracterizando-as como estratégias da esquerda tanto na França quanto no Brasil para garantir eleições sem oposição adequada.