O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar um incêndio em uma fábrica de óleo localizada na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, neste sábado. A informação foi divulgada pelo governo do estado. Para o combate ao fogo, foi constituída uma força-tarefa composta por mais de 100 agentes, reunindo bombeiros militares e membros da Defesa Civil de 20 unidades diferentes.
Por volta das 21h, o governo estadual informou que não havia mais risco de que o incêndio se espalhasse. As equipes mobilizadas no local não apenas combateram as chamas, mas também trabalharam para resfriar e proteger as áreas adjacentes que não foram afetadas pelo fogo. A Polícia Militar esteve presente para dar apoio e garantir o isolamento da área.
O governo estadual implementou um gabinete de gestão de emergência, coordenado pela Defesa Civil, que inclui a colaboração entre órgãos estaduais e municipais para a tomada de decisões rápidas e eficazes. A 37ª Delegacia de Polícia, situada na Ilha do Governador, foi designada para investigar as causas do incêndio e, após o fogo ser extinto, uma perícia será realizada no local.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foi acionado para avaliar possíveis impactos ambientais, considerando o risco de vazamento de óleo e outros resíduos na Baía de Guanabara. O instituto também ficará responsável por investigar as causas e a resposta da empresa ao incidente. Para a resposta de emergência, duas lanchas e quatro embarcações foram mobilizadas pelo Inea. Além disso, foram disponibilizados 2.000 litros de líquido gerador de espuma (LGE) e quatro embarcações equipadas com bombas de água foram deslocadas para mitigar os impactos ambientais.
De acordo com o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, os especialistas em emergências ambientais e os parceiros do Plano de Área da Baía de Guanabara estarão disponíveis 24 horas por dia até que a situação esteja normalizada e não haja mais riscos para o meio ambiente.
O incêndio teve início no meio da tarde em uma fábrica de óleo na Ilha do Governador. Segundo a empresa Moove, responsável pela operação da fábrica, o local não estava em funcionamento no momento do incidente. O foco do incêndio se originou próximo a uma das linhas de produção. Em comunicado, a Moove ressaltou que todos os protocolos de segurança adequados estão sendo seguidos. A Moove é uma empresa do grupo Cosan, que se dedica à produção, comercialização e distribuição de óleos lubrificantes e especialidades para os mercados de varejo e industrial.
