Durante um recente incidente, 52 veículos foram incendiados na usina hidrelétrica Rucalhue, em construção no rio Biobío. O presidente do Chile expressou sua indignação pela ocorrência e afirmou que as autoridades se empenharão na busca por responsáveis, além de intensificarem a luta contra a violência. O ataque foi perpetrado por um grupo armado que invadiu o canteiro de obras, ameaçando os seguranças e colocando fogo em equipamentos. Este projeto, com uma capacidade projetada de 90 megawatts, enfrenta resistência significativa de comunidades indígenas e ambientalistas. Recentemente, a Corte de Apelações de Concepción negou pedidos para suspender as atividades da obra.
Este incidente não é isolado; em 7 de abril, um ataque similar foi reivindicado pela Resistência Mapuche Lafkenche. A empresa Rucalhue Energía SpA, encarregada da construção, está colaborando com as autoridades para reforçar a segurança na área. Embora o ataque tenha sido grave, não houve feridos significativos, mas os danos materiais foram substanciais. A situação em torno da usina Rucalhue é reflexo de um contexto mais amplo de tensões entre o governo e os povos indígenas, que frequentemente se opõem a projetos que consideram nocivos ao meio ambiente e aos seus direitos. O governo chileno, por sua vez, reafirma seu compromisso em continuar com a obra, destacando a relevância do desenvolvimento energético para o país.
