No programa CNN Esportes S/A deste domingo, o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, compartilhou suas expectativas em relação ao Mundial de Clubes de 2025, que ocorrerá em um novo formato no meio do ano. Boto adotou uma postura realista, enfatizando que não busca criar falsas expectativas entre os torcedores. Ele reconheceu que o nível do futebol das equipes das cinco principais ligas europeias é significativamente superior, destacando que essas equipes possuem elencos de alta qualidade e estão acostumadas a competições intensas. O dirigente afirmou que seria imprudente afirmar que o Flamengo venceria equipes como Real Madrid ou Chelsea, salientando que a competitividade é distinta.
Boto também comentou sobre a prioridade do Flamengo para o ano de 2025, reiterando que a competição nacional, o Campeonato Brasileiro, continua a ser o principal objetivo do clube. Além disso, a situação salarial de jogadores como Gerson foi mencionada, com o pai do atleta solicitando uma maior valorização. Em uma crítica ao clube, um ex-jogador do Flamengo se referiu a novos médicos como “aposentados”, levantando questionamentos sobre as mudanças implementadas na administração.
Apesar de sua abordagem cautelosa quanto aos desafios que o Flamengo enfrentará, Boto acredita que as diferenças de calendário podem oferecer uma oportunidade de equilibrar a competição. Ele observou que enquanto os torneios na América do Sul ocorrem durante o ano, na Europa, as competições terminam em maio, com férias iniciando em junho.
Ele salientou que essa diferença levanta uma questão importante para as equipes europeias: a necessidade de decidir entre enviar seus jogadores titulares, correndo o risco de lesões, ou optar por escalar equipes alternativas, permitindo que os principais atletas tenham férias. Boto explicou que as equipes europeias poderão utilizar o Mundial como uma etapa de pré-temporada, o que poderá igualar a disputa entre as equipes da América do Sul e as potências europeias.
O programa CNN Esportes S/A, que chega à sua 81ª edição, é apresentado por João Vitor Xavier e examina os bastidores de um mercado que movimenta bilhões de reais, um dos mais lucrativos do mundo do esporte. São tratados temas relevantes da indústria do futebol sob a perspectiva econômica e comercial.
