A Finlândia foi reconhecida, pela oitava vez consecutiva, como o país mais feliz do mundo, conforme revelado pelo Relatório Mundial da Felicidade da ONU. Este relatório mede a felicidade global considerando diversos fatores e mantém os países nórdicos, como Dinamarca, Islândia e Suécia, na liderança do ranking. Esses países se destacam por apresentar altos índices de qualidade de vida, baixas taxas de corrupção e sistemas de proteção social robustos, que são fundamentais para o bem-estar de suas populações. Neste ano, Costa Rica e México também sobressaíram, ocupando a sexta e a décima posições, respectivamente. Especialistas indicam que esta valorização das relações comunitárias e o contato estreito com a natureza são essenciais para a promoção da felicidade.
O Brasil, por sua vez, registrou uma melhoria significativa, subindo oito posições no ranking, agora ocupando a 36ª colocação, o que o torna o segundo país mais feliz da América do Sul. Aspectos como apoio social, generosidade e a percepção de liberdade pessoal foram cruciais para essa evolução. Entretanto, o relatório também revela que os jovens estão apresentando níveis de felicidade inferiores aos dos adultos em vários países, incluindo o Brasil.
Nos Estados Unidos, a felicidade entre os jovens também diminuiu, resultando na queda do país para fora do Top 20 pela primeira vez desde 2012, alcançando a 24ª posição. A crescente solidão é apontada como uma causa dessa queda, evidenciada por um aumento de 53% no número de pessoas que realizam refeições sozinhas.
Na parte inferior do ranking, o Afeganistão continua a ser considerado o país mais infeliz do mundo, em decorrência da crise humanitária e política, que se intensificou com a retomada do poder pelos talibãs. O estudo enfatiza a relevância das conexões humanas e da solidariedade na busca pela felicidade. Segundo os pesquisadores, ações de generosidade e a crença na bondade dos outros têm um impacto mais significativo no bem-estar do que o simples aumento de renda.