Uma pesquisa realizada pelo instituto Ipsos, divulgada em 19 de outubro, avaliou os índices de felicidade em 30 países e posicionou o Brasil em quinto lugar. O país líder no ranking é a Índia, onde 88% dos participantes afirmaram que se sentem felizes. A Holanda ocupa a segunda posição, com 86%. Por outro lado, a Turquia e a Hungria aparecem como os últimos colocados, com 49% e 45%, respectivamente, afirmando que são felizes.
Em 2025, o Brasil se mantém entre os cinco primeiros, com 79% de felicidade registrada entre os entrevistados. Entretanto, essa marca representa uma diminuição de três pontos percentuais em relação ao ano anterior. A pesquisa foi divulgada na sequência de um estudo semelhante realizado pela ONU, que teve a Finlândia como país líder.
Apesar da elevada posição no ranking de felicidade, apenas 34% dos brasileiros consideram sua qualidade de vida como boa, colocando o Brasil entre os países que apresentam uma visão mais negativa nesse aspecto. Em uma análise dos 30 países, os laços familiares e a sensação de ser amado foram identificados como os maiores fatores de felicidade. No entanto, no Brasil, a saúde mental e o bem-estar se destacam como principais motivadores da felicidade, ao contrário de países como Tailândia e Suécia, onde a situação financeira é prioritária.
Desde 2011, o instituto monitora os índices de felicidade global. Nos últimos 14 anos, 15 dos 20 países que participaram da pesquisa desde sua primeira edição mostraram um declínio nos níveis de felicidade, com a Turquia apresentando a maior queda (-40 pontos percentuais), seguida por Coreia do Sul (-21 p.p.), Canadá (-18 p.p.) e Estados Unidos (-16 p.p.).
O ranking de felicidade é composto pelos seguintes países: Índia, Holanda, México, Indonésia, Brasil, Tailândia, Nova Zelândia, Colômbia, Malásia, Irlanda, Chile, Argentina, Singapura, Suécia, França, Bélgica, Espanha, Polônia, Austrália, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Itália, Peru, Alemanha, Japão, Coreia do Sul, Turquia e Hungria.
A pesquisa entrevistou aproximadamente 2.000 pessoas no Japão e 1.000 nos países como Brasil, Austrália, Canadá e outros, além de 500 pessoas nos seguintes países: Argentina, Bélgica, Chile, entre outros. Na Índia, a amostra incluiu cerca de 2.200 indivíduos, com a maioria sendo entrevistados pessoalmente.
A divulgação da Ipsos ocorre após o Relatório Mundial da Felicidade da Organização das Nações Unidas (ONU), que mediu a felicidade em 147 nações, considerando fatores como PIB, suporte social e percepções de corrupção. A Finlândia liderou o relatório por oito anos consecutivos, enquanto o Brasil subiu oito posições, agora ocupando a 36ª posição, sendo o segundo na América do Sul, atrás apenas do Uruguai, que está na 29ª posição. Os Estados Unidos, por sua vez, registraram sua menor classificação desde o início do relatório em 2012. O levantamento da ONU se baseia em dados da Gallup World Poll, entre outras fontes, e envolve a participação de pessoas de mais de 140 países, avaliadas com base em suas médias de avaliação de vida nos três anos anteriores.
