Na manhã do dia 26, o presidente do Brasil e sua comitiva participaram da Missa Exequial em Roma, antes do funeral do papa Francisco. Após a cerimônia, o corpo do pontífice foi trasladado para a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde ocorrerá o sepultamento. Durante uma breve entrevista a jornalistas no Aeroporto Internacional de Roma Leonardo da Vinci, o presidente expressou pesar pela morte do papa. Ele destacou que a perda representa a partida do líder religioso mais influente do início do século XXI. “O papa Francisco não era apenas um papa. Ele se preocupava com a fome, com a situação em Gaza e com as pessoas ao redor do mundo. Por isso, a nossa presença aqui é um agradecimento a Deus por nos permitir acompanhar a partida de um homem que fez história”, afirmou.
Ao se preparar para retornar ao Brasil, o presidente também elogiou os membros da comitiva que o acompanharam na viagem. “Sou grato ao presidente do Senado, ao presidente da Câmara, aos nossos ministros, deputados e à minha esposa, Janja. As pessoas no Brasil têm um grande apreço pela postura do papa Francisco como homem e religioso. Acredito que esta visita foi uma forma de honrar um homem que serviu à humanidade”, acrescentou.
Em meio às especulações sobre quem será o próximo papa após o conclave, o presidente expressou o desejo de que o futuro líder religioso possua características semelhantes às do papa Francisco. Ele elogiou a empatia do papa jesuíta, enfatizando seu compromisso com questões sociais e a luta contra a desigualdade. “Volto ao Brasil com a convicção de que cumprimos nosso dever como cristãos, como religiosos e como políticos ao estarmos presentes no funeral de uma figura admirável como o papa Francisco”, concluiu.
