5 março 2025
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Brasil oferece suporte à candidatura do Suriname para liderar a OEA

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou, no dia 4 de outubro, que apoia a candidatura do chanceler do Suriname, Albert Ramdin, para a liderança da Organização dos Estados Americanos (OEA) até 2025. A votação para o cargo de Secretário-Geral da OEA está marcada para o dia 10 de março. Outros países como Bolívia, Chile, Colômbia e Uruguai também manifestaram intenção de seguir a proposta brasileira.

Em comunicado, o Itamaraty ressaltou a “vasta experiência” de Ramdin, que já atuou como secretário-geral-adjunto da OEA. Segundo a nota, essa decisão representa um avanço significativo para a unidade na região, considerando o atual contexto geopolítico, além de ser uma oportunidade histórica para o Caribe, que pela primeira vez poderá liderar este importante espaço de integração hemisférica.

A OEA foi fundada em 1948 e está sediada em Washington, D.C., Estados Unidos. A organização conta com 35 Estados membros e é reconhecida como a mais antiga e relevante organização multilateral das Américas. A secretaria-geral atual é ocupada desde 2015 pelo ex-ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luiz Almagro.

Além de Ramdin, também disputa a posição o chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano. Ramdin tem recebido suporte de países com governos de esquerda, assim como de integrantes da Comunidade do Caribe (Caricom), enquanto Lezcano, que representa um governo de direita no Paraguai, tem conquistado apoio de grupos da direita. O governo paraguaio de Santiago Peña, que lançou Lezcano como candidato, já anunciou apoio do Panamá e do lado americano, esse último favorecendo congressistas republicanos, que pertencem ao partido do ex-presidente Donald Trump.

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