A SportRadar apresentou sua metodologia de monitoramento em sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre manipulação de jogos e apostas esportivas no Senado.
Recentemente, os Ministérios do Esporte, da Fazenda e da Justiça deram seu apoio à assinatura da Convenção de Macolin, que é o único tratado internacional voltado para o combate à manipulação de resultados esportivos. A expectativa é que o Brasil finalize sua adesão ao acordo ainda neste semestre.
O próximo passo agora é responsabilidade do Itamaraty. O Ministério das Relações Exteriores deverá conduzir os procedimentos burocráticos necessários junto ao Conselho da Europa.
No contexto governamental, a adesão a este tratado é considerada uma “ação estratégica”. Isso porque a manipulação de resultados frequentemente transcende fronteiras, resultando em apostas ilegais realizadas em países distantes das competições afetadas. Integrar-se a essa rede internacional possibilitaria ao Brasil acessar um fluxo de informações que tornaria o combate a organizações criminosas mais eficiente.
Através da Convenção, um país tem a capacidade de emitir alertas sobre suspeitas de manipulação, facilitando o compartilhamento de dados e permitindo que os órgãos reguladores de outros países signatários atuem na supervisão e investigação dos responsáveis por ações ilegais. A Convenção de Macolin, que entrou em vigor em 2019, já conta com quase cinquenta países entre seus signatários.
