O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 3,4% em 2024, de acordo com dados do IBGE, publicados em 7 de junho. Este crescimento culminou em um PIB de R$ 11,7 trilhões e marca o quarto ano consecutivo de expansão econômica. Os setores que se destacaram no aumento foram os de serviços, com crescimento de 3,7%, e a indústria, que apresentou um aumento de 3,3%. Por outro lado, a agropecuária enfrentou uma retração de 3,2%.
A trajetória do PIB brasileiro nos últimos anos apresentou oscilações significativas. Após uma contração de 3,3% em 2020, a economia cresceu 4,8% em 2021, seguido por um aumento de 3% em 2022 e uma alta de 3,2% em 2023. O crescimento de 2024, portanto, representa uma continuidade dessa evolução positiva.
As principais atividades que impulsionaram o crescimento do PIB em 2024 foram as outras atividades de serviços, que tiveram uma expansão de 5,3%, e a indústria de transformação, que cresceu 3,8%. O comércio também apresentou um desempenho significativo, com um crescimento de 3,8%. A construção civil destacou-se na indústria, com um aumento de 4,3%. Em contraste, a agropecuária, que havia registrado um crescimento expressivo de 16,3% em 2023, enfrentou dificuldades devido a condições climáticas adversas.
O consumo das famílias cresceu substancialmente, apresentando um aumento de 4,8%, impulsionado por diversos fatores, incluindo programas de transferência de renda, a recuperação do mercado de trabalho e a diminuição das taxas de juros. Em relação ao mercado de trabalho, a taxa de desemprego caiu para 6,6%, atingindo o menor nível já documentado. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) também apresentou resultados positivos, com crescimento de 7,3%, enquanto o consumo governamental subiu 1,9%. As importações aumentaram 14,7%, enquanto as exportações cresceram 2,9%.
No último trimestre de 2024, a economia brasileira teve um crescimento de 0,2%, impulsionado pelo aumento nos investimentos, apesar de uma queda no consumo das famílias, influenciada pela inflação e pelo aumento das taxas de juros. O PIB per capita alcançou R$ 55.247,45, representando uma elevação de 3% em comparação ao ano anterior, já descontada a inflação.