sexta-feira, janeiro 31, 2025
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Brazão concorda em realizar exames fora da prisão federal

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O deputado federal Chiquinho Brazão, que responde ao processo sobre o caso de Marielle Franco e Anderson Gomes, concordou em realizar exames médicos fora da Penitenciária Federal de Campo Grande, onde se encontra detido. Recentemente, a defesa do parlamentar informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele havia decidido não se submeter a um exame de cateterismo fora do ambiente prisional, alegando insegurança quanto ao retorno ao presídio, uma vez que não confiava nas condições oferecidas para sua recuperação.

O ministro relator do caso, que é Alexandre de Moraes, requisitou informações à administração da Penitenciária, a qual destacou que não havia necessidade de transferência para um hospital penitenciário e que a estrutura da unidade em Campo Grande é suficiente para a recuperação de Brazão. De acordo com o documento, “não há necessidade de transferência do interno para hospital penitenciário, já que as condições estruturais e operacionais são adequadas para a execução do tratamento, assegurando a assistência necessária à sua saúde”.

Além disso, foi informado que o exame estará agendado para ser realizado na cidade onde o deputado está detido, com o apoio de escolta a ser organizada pela Polícia Penal Federal. O cardiologista designado pelo parlamentar fará a avaliação em Campo Grande. A defesa de Chiquinho havia solicitado ao STF uma autorização para que ele cumprisse pena em prisão domiciliar no Rio de Janeiro para realizar uma cirurgia cardíaca, mas o pedido foi negado devido à oposição da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentou que não havia circunstâncias que justificassem a saída do deputado da prisão.

Um relatório da Penitenciária Federal de Campo Grande indicou que o congressista apresenta uma alta probabilidade de sofrer um episódio de mal súbito com risco elevado de morte. Apesar de não terem sido registrados eventos de infarto até o momento, o documento informa que há um alto risco cardiovascular e uma probabilidade significativa de desenvolvimento de problemas renais. Antes do Natal, Chiquinho havia realizado exames que revelaram a necessidade de um novo procedimento para investigar possíveis obstruções em suas artérias e avaliar a necessidade de uma intervenção cirúrgica cardíaca.

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