22 fevereiro 2025
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BRICS Desenvolve Estratégias Conjuntas para Regular a Inteligência Artificial

Durante recentes reuniões, as nações do BRICS expressaram apreensão em relação ao impacto da Inteligência Artificial (IA) no mercado de trabalho e consideram elaborar medidas regulatórias coletivas para assegurar o uso ético da tecnologia. Os países membros, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, além de parceiros como Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos, discutiram estratégias em sessões que abordaram aspectos cruciais como o impacto da IA, a transformação digital em novos setores, políticas de proteção social para trabalhadores afetados e incentivo ao aprendizado em todas as idades.

Uma das questões centrais discutidas diz respeito à necessidade de implementar políticas de proteção social para trabalhadores que possam perder seus empregos devido às mudanças tecnológicas. A rápida evolução da IA em potencial pode levar à substituição de diversas funções, resultando em aumento do desemprego. Nesse contexto, as nações do BRICS estão comprometidas com a criação de estratégias que promovam uma transição justa, garantindo que os trabalhadores tenham acesso a novas oportunidades e programas de requalificação.

Adicionalmente, existe um esforço para fomentar o desenvolvimento de habilidades tanto entre os jovens quanto entre os idosos, a fim de garantir a inclusão desses grupos nas novas tecnologias. Durante as reuniões, a chefe da assessoria especial de assuntos internacionais do Ministério do Trabalho e Emprego enfatizou a qualidade das discussões e a busca por maior cooperação internacional. A capacitação contínua é considerada fundamental para que as futuras gerações e a atual força de trabalho se adaptem a um mercado de trabalho cada vez mais digital.

Foi expressado otimismo quanto à possibilidade de elaborar uma declaração conjunta dos ministros do trabalho dos países do BRICS, com propostas concretas programadas para serem assinadas em abril. Apesar das diferenças entre os países, há um entendimento comum sobre a importância da formação e preparação das pessoas para interagir com a IA de maneira ética. A regulação da Inteligência Artificial é uma prioridade, com foco na necessidade de uma abordagem internacional que assegure uma governança eficaz. A visão predominante é de que a IA não deve ser encarada como uma ameaça, mas como uma tecnologia que necessita de um manejo consciente e responsável, visando promover benefícios para toda a sociedade.

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