Um documento foi apresentado ao sistema judiciário solicitando a proibição da participação de militares nas operações de imigração, que geralmente são realizadas pelo Serviço de Controle de Imigração e Alfândega (ICE) nos Estados Unidos.
No dia 10 de junho, o governo da Califórnia formalizou um pedido para que tropas militares não fossem enviadas a Los Angeles. Este pedido surge em um contexto de protestos contra as operações de imigração promovidas pelo governo federal. O governador da Califórnia destacou que essa ação, que envolve o envio de forças armadas para as ruas, não tem precedentes e representa uma ameaça às bases democráticas do país.
Os eventos começaram a se intensificar em 6 de junho, quando surgiram manifestações contra as medidas migratórias em diversas áreas de Los Angeles. Os primeiros soldados da Guarda Nacional foram deslocados para a cidade com a missão de proteger instalações federais. Durante os protestos, a maioria das manifestações ocorreu de forma pacífica, embora alguns incidentes de vandalismo tenham sido registrados.
Apesar da presença militar, as autoridades locais afirmaram que a situação estava sob controle. No entanto, o envio de um maior contingente de tropas, que inclui 4 mil membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais, provocou uma escalada das tensões políticas entre o governo estadual, que é majoritariamente democrático, e a administração federal, de tendência republicana. O documento legal enviado à Justiça enfatiza que não há uma invasão ou rebelião em Los Angeles, mas sim tumultos civis que são comuns em várias comunidades do país.