18 abril 2025
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Câmara de São Paulo aprova CPIs para investigar pancadões e comércio ilegal de íris

Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) estão programadas para serem instaladas em um prazo de 15 dias, conforme a proposta dos vereadores Rubinho Nunes, do União Brasil, e Janaina Paschoal, do Progressistas.

Na sessão ordinária realizada na última terça-feira (15), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou a criação de duas CPIs que têm potencial para impactar significativamente a dinâmica política da metrópole. A primeira delas, proposta por Rubinho Nunes, visa investigar os chamados “pancadões” que ocorrem nas áreas periféricas da cidade. O vereador alega que esses eventos são organizados de maneira ilegal e estão ligados a problemas como desordem pública, tráfico de drogas, perturbação do sossego e exploração de menores. A comissão, presidida por Nunes, terá um prazo inicial de 120 dias, com possibilidade de prorrogação, para detectar os responsáveis diretos e possíveis agentes públicos que possam estar facilitando ou omitindo ações de fiscalização.

A segunda CPI, proposta por Janaina Paschoal, aborda questões de privacidade e segurança de dados, especificamente focando na prática de escaneamento e venda das informações da íris dos cidadãos por empresas. A vereadora ressaltou a relevância internacional da investigação, uma vez que os dados coletados foram enviados para fora do país, levantando sérias preocupações sobre as intenções por trás desse compartilhamento. A aprovação de ambas as CPIs na mesma sessão evidencia a preocupação da Câmara Municipal com temas relacionados à segurança e privacidade dos cidadãos de São Paulo.

Entretanto, outras duas CPIs, que deveriam investigar fraudes na comercialização de habitações de interesse social e as causas das enchentes no Jardim Pantanal, enfrentam um cenário incerto. O prazo para a indicação dos membros dessas comissões está se esgotando, e a falta de apoio da base governista sugere que sua implementação pode não ocorrer. Apesar dos esforços da oposição, que busca medidas judiciais para garantir a instalação das comissões, as expectativas são de que essas propostas não avancem, evidenciando as dificuldades que algumas iniciativas encontram dentro da Câmara Municipal.

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