Os cardeais estão realizando uma reunião no Vaticano nesta sexta-feira, 25, antecedendo o funeral do papa Francisco, com o objetivo de conduzir a quarta Congregação Geral. Essas reuniões, chamadas de Congregações Gerais, são essenciais para discutir as qualidades desejadas no próximo pontífice e ocorrerão nos dias que precedem a realização de um conclave.
Os cardeais, considerados os assessores mais próximos do papa, desempenham um papel crucial na administração de departamentos significativos dentro da Santa Sé e nas dioceses globais. Com a morte ou renúncia de um pontífice, cardeais com menos de 80 anos têm a oportunidade de participar de um conclave secreto, no qual selecionarão entre eles o novo líder da Igreja Católica Romana, que conta com aproximadamente 1,4 bilhão de fiéis.
O processo de votação será complexo e determinará se os cardeais, a maioria dos quais foram nomeados por Francisco, consideram que a adesão aos valores sociais progressistas e a agenda de reformas do papa foram excessivas, levando à necessidade de um período de contenção.
O papa Francisco faleceu aos 88 anos, na segunda-feira, 21, em decorrência de um acidente vascular cerebral seguido de insuficiência cardíaca. A expectativa é que o conclave para eleger um novo pontífice não inicie antes de terça-feira, 6 de maio. Os cardeais que estão em Roma têm se reunido quase diariamente, com foco nas questões logísticas do próximo conclave.
Recentemente, aproximadamente 113 dos 252 cardeais globais participaram da reunião ocorrida na quinta-feira, 24, conforme informações divulgadas pelo Vaticano. Nesta sexta-feira, o caixão de Francisco será lacrado em uma cerimônia privada, que será conduzida por oito cardeais católicos, incluindo um prelado dos Estados Unidos que tem enfrentado críticas relacionadas à sua atuação em casos de abuso sexual. Os secretários do pontífice também estarão presentes na cerimônia.
