15 abril 2025
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Casa Branca afirma que China enfrenta consequências por…

Poucos minutos após a decisão do presidente dos Estados Unidos de suspender as tarifas sobre outros países por 90 dias e aumentar as taxas sobre produtos chineses para 125%, a Secretária de Imprensa da Casa Branca declarou que o aumento nas tarifas direcionadas à China foi resultado de uma atitude “imprudente” da nação asiática ao retaliar as medidas norte-americanas, que impactam negativamente a economia chinesa. O presidente expressou, em uma publicação nas redes sociais, que seu objetivo era levar a China a um diálogo negocional, o que ele esperava ter alcançado após a primeira advertência, que contemplava um aumento de 50%, totalizando atualmente 104%. Em resposta, a China implementou tarifas adicionais de 84% sobre produtos estadunidenses.

A China se comprometeu a “lutar até o fim” e acusou os Estados Unidos de adotar uma postura unilateral, protecionista e de intimidação econômica ao impor tarifas adicionais sobre seus produtos. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que a atitude dos EUA de priorizar seus interesses sobre as regras internacionais prejudica a estabilidade da produção global e da cadeia de suprimentos, além de afetar a recuperação econômica mundial. Recentemente, autoridades chinesas se reuniram com representantes de aproximadamente 20 empresas americanas, incluindo Tesla e GE Healthcare. Durante esse encontro, o vice-ministro do Comércio expressou que a raiz do problema das tarifas reside nos Estados Unidos.

O vice-ministro acrescentou que espera que as empresas americanas ajam de forma responsável e colaborem para a estabilidade da cadeia de suprimentos global. No entanto, permanece incerta a possibilidade de uma reunião entre os líderes dos dois países para discutir uma solução para o impasse. Quando questionado sobre essa possibilidade, o porta-voz chinês mencionou que o assunto deve ser abordado por outros departamentos. Ele enfatizou que pressões e ameaças não são abordagens adequadas para lidar com a China e reafirmou a determinação do país em defender seus direitos e interesses legítimos.

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