11 maio 2025
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Cerca de 100 Pessoas Protestam Contra Trump em Harvard

Cerca de cem pessoas participaram de um protesto na escadaria da Biblioteca Widener da Universidade Harvard no dia 17 de agosto. Os manifestantes utilizaram cartazes com mensagens contra o ex-presidente Trump e ouviram diversos oradores que enfatizavam a necessidade da universidade resistir às pressões governamentais. Um estudante de 20 anos, Ezekiel Wells, relatou que ele e seus colegas passaram cerca de dez horas sem dormir para organizar a manifestação, motivados pela ameaça do governo de Trump de proibir a matrícula de estudantes internacionais na instituição.

Wells expressou que o objetivo da manifestação era demonstrar a união da comunidade acadêmica, destacando que não cederiam às exigências de compartilhar informações sobre estudantes internacionais que poderiam resultar em revogação de vistos e deportações. Ele afirmou: “Vamos nos unir como universidade, como Harvard, dizendo que não estamos fazendo nada por vocês e que vamos apoiar a liberdade.”

A entrada da imprensa foi negada pela universidade para cobrir o evento, e as entrevistas e filmagens ocorreram em espaços públicos nas proximidades. Em comunicado, o Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que a Harvard perderia o direito de matricular estudantes estrangeiros se não atendesse às exigências do governo Trump relacionadas ao compartilhamento de informações de portadores de visto.

Além disso, a secretária do DHS, Kristi Noem, anunciou o cancelamento de mais de US$ 2,7 milhões em bolsas da agência para a universidade. Um artista presente no protesto, conhecido como “Mad King Drumpf”, comentou sobre a situação, ressaltando a dificuldade enfrentada, mas elogiando a Harvard por suas ações.

No fim do mês anterior, foi informado que o governo Trump estava revisando contratos e subsídios federais que totalizavam nove bilhões de dólares. A administração também impôs solicitações de restrições, como a proibição do uso de máscaras e a remoção de programas de diversidade que deveriam ser fortes para que a universidade mantivesse o recebimento de fundos federais. Harvard rejeitou, em 14 de agosto, várias dessas exigências, as quais considerou um ataque ao seu controle administrativo, resultando em um congelamento de US$ 2,3 bilhões em financiamento por parte do governo.

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